terça-feira, 17 de setembro de 2013

Você entende o chamado de Deus para o seu ministério?



ChamadoMinisterio

Você entende o chamado de Deus para o seu ministério? “Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens. Houve homens cujos dons eram limitados, mas sua dependência no Senhor era sincera”. Geoffrey Thomas discorre sobre o assunto no artigo abaixo:
Quem permanece no ministério cristão por toda uma vida de serviço, a menos que ame esse trabalho acima de todos os outros, sendo incapaz de fazer qualquer outra coisa além de pregar o evangelho e pastorear o povo de Deus, para quem ele prega semana após semana? O apóstolo Paulo escreve sobre um homem que “coloca o seu coração” neste trabalho (1 Timóteo 3:1). Ele se esforça para fazer disso a suprema vocação da sua vida. Ele não está falando sobre ambição egoísta por prestígio e poder, mas sobre o grandioso privilégio que é cuidar do povo que o Filho de Deus amou e por quem ele sofreu a morte de cruz. Assim sendo, a primeira qualificação para o compromisso de uma vida com o ministério pastoral é um forte desejo interior. Nossa vida é oferecida a Deus para a edificação de seu povo e para a busca do perdido, até que todos, juntamente com você, alcancemos a estatura da plenitude de Cristo.
Claramente, esse anseio deve ser educado e informado. Deve haver uma compreensão dos requisitos do Novo Testamento para o trabalho de pastor-pregador, e não há lugar melhor para descobrir isso nas Escrituras do que através da vida do apóstolo Paulo. Existem alguns aspectos da sua vocação que são aqueles peculiares de um Apóstolo, mas a maior parte da vida de Paulo — sua defesa da fé, seu estabelecimento completo do evangelho da graça, seu caráter íntegro, seu zelo incansável, sua sabedoria em lidar com as tensões de uma congregação — serve de modelo para o ministério. Uma vez que você entender que o seu trabalho deve ser focado principalmente no serviço ao Senhor, então você terá o desejo de saber onde poderá melhor apreciar o que isso requer. O Novo Testamento o ajudará, especialmente a vida de Paulo. Muitas vezes você se perguntará: “Quem está apto para fazer esse trabalho?”, e é essencial que você se pergunte isso ou o orgulho da função e seus poderes, bem como os dons que você tem, vão destruí-lo.
Deixe que esse anseio também seja validado pelos homens mais piedosos, justos e amorosos que você puder conhecer, cujo primeiro amor seja o reino de Deus e seu Rei, e que queiram saber da credibilidade da sua conversão, seu entendimento do trabalho de ministério, sua fidelidade confessional, sua integridade moral, sua maturidade emocional e de seu coração compassivo. Eles vão sondá-lo para garantir que você não tenha “ideias bobas”, e poderão te dizer “não”, “sim” ou “espere um pouco”.
Depois disso, o grande exército de ministros, pastores e evangelistas que se manifestaram ao longo dos últimos dois mil anos da história da igreja também o suprirão com centenas de exemplos de vocação para o serviço de pregador. Os pais da Igreja, os Reformadores, os Puritanos e muitos outros o fartarão como modelos ministeriais.
Juntamente com os que vieram antes, existem os modelos de hoje. Em muitos aspectos, eles são os melhores, especialmente aqueles homens que você conheceu que, pela providência de Deus, são seus contemporâneos. Eles são um pouco mais velhos ou mais novos do que você, mas parecem ser gigantes. Eles são cristãos há muitos anos; sentaram-se aos pés de uma rica pregação bíblica; têm lido muito e desenvolveram opiniões sensatas sobre o significado de passagens-chave, textos e doutrinas da Bíblia. Você agradecerá a Deus por tê-los em sua vida. A amizade com eles no seminário perdura desde a ordenação e ao longo das diferentes peregrinações que Deus planeja para você. Nenhuma semana passa sem que vocês se falem ao telefone e mandem e-mail um para o outro. Você compartilha problemas pastorais, estratégias de gestão, livros recentes, participação em conferências e as bênçãos e dificuldades da vida ministerial. Quando o chamado para uma nova esfera chega até você, eles são aqueles, depois de sua esposa, cujos conselhos e orações você mais anseia. O ministério não é lugar para homens solitários ou sem amigos.
Se você tem a benção de ter um pregador como o seu exemplo, o perigo é óbvio: você pode optar por imitar aqueles aspectos dos dons dele que forem mais fáceis de reproduzir. É um perigo muito grande. Por exemplo, você pode considerar o fato dele fazer poucas visitas domiciliares, visto que sua paróquia se localiza no centro da cidade, como uma justificativa para o seu abandono desta indispensável tarefa pastoral. É essencial que você tenha mais de um modelo pastoral. Quanto mais pastores você conhecer, mais fácil será a realização de um ministério mais completo.
Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens. Houve homens cujos dons eram limitados, mas sua dependência no Senhor era sincera. Alguns deles, como David Brainerd, sofreram com a melancolia, mas foram feitos pescadores de homens. Com pouco conhecimento da história da igreja, com poucos amigos ou uma congregação espiritual para apoiá-los, eles foram, como José, armados com a Palavra de Deus, ao coração de seus próprios Egitos e Reinos das trevas. Ao lançarem-se a Deus, eles superaram poderosas tentações da carne e da solidão da vida na prisão sem a voz amiga de outro cristão, e lá subjugaram reinos poderosos e alcançaram as promessas de Deus de construir a Sua Igreja, trabalharam em obras de justiça para as quais olhamos e observamos, a partir de nossos estilos de vida atuais e luxuosos, enquanto humildemente nos maravilhamos e repreendemos a nossa autopiedade.

O Abrigo Em Chamas


O abrigo em chamas
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar aos destroços, boiando até terra firme, em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, agradecendo mais uma vez por sua boa sorte.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava de um passeio pela floresta, encontrou seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Gritava, chorando:
– O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?
Chorou tanto que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
– Viemos resgatá-lo, disseram.
– Como souberam que eu estava aqui? Perguntou ele.
– Nós vimos seu sinal de fumaça!
<<<<<<<>>>>>>>
É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: se algum dia o seu ÚNICO abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a AJUDA DIVINA!

domingo, 8 de setembro de 2013

O Poeta e o Oleiro



Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
– Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?
– Sim, senhor juiz. – confirmou o oleiro – Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta. Exijo uma indenização! – gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente:
– Como justifica o seu estranho proceder?
– Senhor juiz, o caso é simples. – disse o poeta. – Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade. No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência, tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los. Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos. Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou:
– Que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.
E a sentença foi a seguinte:
– Determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.
A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
<<<<<<<>>>>>>>
Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.
“O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do que estes.” – Jesus Cristo

JC Jornal Cultura Debate Bitcoins 14072017

Bitcoin, a moeda que está mudando a história de muitas vidas Quer saber mais? Deixe seus dados abaixo e saiba muito mais: http://www.negoc...