terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Construtor de Pontes



“Dois irmãos moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho. Durante anos, percorreram uma estreita e comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, desfrutarem um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam.Mas agora tudo havia mudado. Eles tiveram a primeira desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. O que começara com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio…
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro. Estou procurando por trabalho disse ele  Talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali… Posso ajudá-lo? Sim! disse o fazendeiro.  Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho… É de meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
Acho que entendo a situação disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava…Seus olhos não podiam acreditar no que viam! Não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro.
Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, ele exclamou: Você é muito insolente em construir esta ponte, depois de tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado… Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos…
Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo…
Não, espere!  disse o mais velho  Fique conosco mais alguns dias… Tenho muitos outros projetos para você.
E o carpinteiro respondeu: Adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir.”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Discipulado e Crescimento







9marks-discipulado

Em Princípio, Como Funciona o Discipulado?

Essencialmente, o discipulado funciona através de instrução e imitação. Porém, o discipulado funciona melhor através do amor. À medida que nós amorosamente instruímos crentes mais novos no caminho da piedade e vivemos de maneira recomendável, eles crescem em semelhança a Cristo por imitarem nossa vida e doutrina (ver 1Timóteo 4.16).

Instrução: A Bíblia chama pastores e pais para instruírem aqueles que foram confiados aos seus cuidados (Provérbios; Gl 6.6; Ef 6.4; 1Ts 4.8; 1Tm 1.18; 6.3; 2Tm 2.25; 4.2). Ela também chama todos os crentes a instruírem uns aos outros (Rm 15.14).

Imitação: Cristãos são imitadores, primeiro de Deus, depois uns dos outros. Nós crescemos na graça de Deus por ouvirmos e imitarmos. Considere as seguintes passagens:

  • “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1);
  • “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (Hb 13.7);
  • “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fp 4.9);
  • “Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança” (2Tm 3.10);
  • “Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom” (3Jo 11).

Amor: As pessoas imitarão a sua vida mesmo quando você não as ama. Mas um líder que lidera com amor apresenta a melhor imagem de Cristo, e as pessoas irão segui-lo melhor quando você as ama.

Amizade: Em um certo sentido, discipulado é simplesmente amizade, mas amizade com uma direção Cristocêntrica. O que amigos fazem? Eles imitam uns aos outros. No discipulado, nós nos aproximamos de outros para crescermos em semelhança a Cristo e para ajudá-los a crescerem em semelhança a Cristo.

Como ser um discípulo? (i) Ouça e veja como cristãos mais maduros trabalham, descansam, constroem uma família, lidam com conflitos, evangelizam seus vizinhos, perseveram nas aflições, servem na igreja, ou lutam contra o pecado. (ii) Imite-os!

 

 Na Prática, Como Posso Discipular Outros Cristãos?

  • Faça parte de uma igreja.
  • Chegue cedo aos encontros da igreja e fique até tarde.
  • Pratique a hospitalidade para com os membros de sua igreja.
  • Peça a Deus por amizades estratégicas.
  • Se possível, inclua um item em seu orçamento familiar ou pastoral para um tempo semanal com companheiros cristãos. Discuta esse assunto com sua esposa. Se possível, estipule no orçamento um item semelhante para a sua esposa também.
  • Agende regularmente cafés-da-manhã, almoços, ou algum outro compromisso social culturalmente aceitável com indivíduos ensináveis (do mesmo sexo). Dependendo da pessoa, você pode decidir encontrá-la uma vez, ou indefinidamente, ou por um número preestabelecido de vezes (cinco, por exemplo). Se você e o indivíduo têm algum passatempo em comum, pense em maneiras de fazerem isso juntos.
  • Pergunte-lhes sobre suas vidas. Pergunte-lhes sobre seus pais, esposa, filhos, testemunho, trabalho, caminhada com Cristo, e assim por diante. Ao fazer essas perguntas, porém, faça-o de uma maneira que seja apropriada ao seu contexto cultural (não os assuste!).
  • Compartilhe sobre sua própria vida.
  • Procure maneiras de ter conversas espirituais. Talvez vocês decidam ler a Bíblia ou algum outro livro cristão juntos.
  • Considere as necessidades físicas ou materiais deles. Eles se beneficiariam da sua ajuda?
  • Ore com eles.
  • Dependendo da situação no seu lar, convide a pessoa para visitar sua casa ou passar tempo com sua família. Deixe que ela veja como você vive.
  • Procure maneiras de orar pela pessoa durante a semana, individualmente e/ou com sua esposa.
(Extraído do site: voltemosaoevangelho.com)

sábado, 2 de novembro de 2013

Foto: Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”. Ele lhes disse: “Quando vocês orarem, digam:“ Pai! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino.”
Lucas 11:1-2

Pensamento: Esta é a quinta vez no seu Evangelho que Lucas fala de Jesus orando (3:21; 5:16; 6:12; 9:18, 28-29). Os discípulos devem ter percebido quão importante para o Mestre foi a oração. Eles não pediram uma teologia de oração ou uma série de lições sobre intercessão. Eles queriam saber como orar. E Jesus os ensinou. Embora uma oração como esta pode ser repetida, ela serve mais de modelo de como orar do que padrão a ser reproduzido. A ordem é importante. A primeira palavra é "Pai" e a segunda, "santificado". Se começamos com Deus e com a devida atitude para com Ele, todo o resto fluirá naturalmente. O primeiro pedido dos discípulos e o supremo desejo de todo seguidor de Jesus deve ser de que Deus seja honrado e sua vontade realizada aqui na terra. Que nossos desejos estejam alinhados com esta oração em tudo que pedimos a Deus e tudo que Ele espera de nós.

Oração: Santo e eterno Pai, não somos dignos de chamar o Senhor de Pai. Mas, agradecemos que fomos concedidos este privilégio pelo sacrifício de Jesus. Que o nome dEle e do Senhor seja glorificado e honrado em nossas vidas. Que possamos viver hoje o supremo propósito desta oração. Em nome de Jesus oramos. Amém.

Colaboração: hermeneutica.comCerto dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”. Ele lhes disse: “Quando vocês orarem, digam:“ Pai! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino.”
Lucas 11:1-2

Pensamento: Esta é a quinta vez no seu Evangelho que Lucas fala de Jesus orando (3:21; 5:16; 6:12; 9:18, 28-29). Os discípulos devem ter percebido quão importante para o Mestre foi a oração. Eles não pediram uma teologia de oração ou uma série de lições sobre intercessão. Eles queriam saber como orar. E Jesus os ensinou. Embora uma oração como esta pode ser repetida, ela serve mais de modelo de como orar do que padrão a ser reproduzido. A ordem é importante. A primeira palavra é "Pai" e a segunda, "santificado". Se começamos com Deus e com a devida atitude para com Ele, todo o resto fluirá naturalmente. O primeiro pedido dos discípulos e o supremo desejo de todo seguidor de Jesus deve ser de que Deus seja honrado e sua vontade realizada aqui na terra. Que nossos desejos estejam alinhados com esta oração em tudo que pedimos a Deus e tudo que Ele espera de nós.

Oração: Santo e eterno Pai, não somos dignos de chamar o Senhor de Pai. Mas, agradecemos que fomos concedidos este privilégio pelo sacrifício de Jesus. Que o nome dEle e do Senhor seja glorificado e honrado em nossas vidas. Que possamos viver hoje o supremo propósito desta oração. Em nome de Jesus oramos. Amém.

Colaboração: hermeneutica.com

domingo, 20 de outubro de 2013

Os Três Conselhos


Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.
Certo dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
– Querida, vou sair de casa, viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço-lhe uma coisa: que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto era o seguinte:
– Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensará de minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário. Peço-lhe que o coloque um uma poupança, até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor me dará o dinheiro e eu seguirei o meu caminho.
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.
Depois de vinte anos, chegou ao patrão e lhe disse:
– Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.
O patrão então lhe respondeu:
– Sem dúvida, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo. Só que antes desejo fazer-lhe uma proposta. Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora, ou eu lhe concedo três conselhos e não lhe dou nenhum dinheiro, devendo você partir. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois dê-me a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
– Quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou:
– Se lhe der os conselhos, não lhe darei o dinheiro.
E o empregado respondeu:
– Quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
1. Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar-lhe a própria vida.
2. Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pelo mal pode ser-lhe mortal.
3. Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você poderá se arrepender e será tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
– Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.
O homem, então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou lhe perguntou:
– Para onde você vai?
Ele respondeu-lhe:
– Vou para um lugar muito distante que fica a mais de 20 dias de caminhada por esta estrada.
O andarilho disse-lhe então:
– Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é perfeito e você chegará em poucos dias.
O rapaz, contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho. Então, voltou e seguiu o caminho normal.
Dias depois, soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.
De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de sobressalto e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar seu café, o dono da hospedagem perguntou-lhe se ele não havia ouvido um grito ao que ele disse que ouvira. O hospedeiro disse-lhe:
– E você não ficou curioso?
Ele lhe disse que não, no que o hospedeiro respondeu-lhe:
– Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura. Grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar em sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-los sem piedade.
Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho. Então, parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já mais calmo, pensou consigo: “Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir-lhe que ele me aceite de volta. Mas antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela”.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abriu a porta e o reconheceu, atirou-se ao seu pescoço, abraçando-o afetuosamente.
Ele tentou afastá-la, mas não conseguiu. Então, com lágrimas nos olhos, ele lhe disse:
– Eu fui fiel a você e você me traiu.
Ela, espantada, responde-lhe:
– Como? Eu nunca te trai! Esperei-te durante esses vinte anos!
Ele, então, perguntou-lhe:
– E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
Ela lhe disse:
– Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade.
Então, o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão.
Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele partiu o pão e, ao abri-lo, encontrou todo o seu dinheiro, o pagamento por seus 20 anos de dedicação e trabalho.
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Muitas vezes achamos que um atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois…
Espero que você não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR, mesmo que a vida, muitas vezes, já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

40 Chibatadas



Houve, séculos atrás, uma tribo cujo chefe era tido como superior aos chefes de todas as demais tribos.
Naquela época, a superioridade era medida pela força física. Assim, a tribo mais poderosa era a que tinha o chefe mais forte.
Mas o chefe de que estamos falando não tinha somente força física. Ele era também conhecido por sua sabedoria.
Desejando que o povo vivesse em segurança, ele criou leis abrangendo todos os aspectos da vida tribal. Eram leis severas que ele, como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.
Certa feita, problemas começaram acontecer na tribo. Alguém estava cometendo pequenos furtos. O chefe reuniu a tribo e com tristeza no olhar, frisou que as leis tinham sido feitas para protegê-los e ajudá-los. Como todos tinham o de que necessitavam para viver, não havia justificativa para a ocorrência de furtos. Assim, ele estabeleceu que o responsável teria o castigo habitual aumentado de 10 para 20 chibatadas.
Os furtos, entretanto, continuaram. Ele voltou a reunir o grupo e aumentou o castigo para 30 chibatadas. Mas os furtos não cessaram.
– Por favor – pediu o chefe. – Estou suplicando. Para o bem de vocês, os furtos precisam parar. Eles estão causando sofrimento entre nós.
E aumentou o castigo para 40 chibatadas.
Naquele dia, os que estavam próximos a ele, viram que uma lágrima escorreu-lhe pela face, quando ele dispensou o grupo.
Finalmente, um homem veio dizer que tinha identificado o autor dos furtos. A notícia se espalhou e todos se reuniram para saber quem era.
Um murmúrio de espanto percorreu a pequena multidão quando a pessoa foi trazida por dois guardas. A face do chefe empalideceu de susto e sofrimento. Era sua mãe. Uma senhora idosa e frágil.
“E agora?”, pensou o povo em voz alta. Todos começaram a se questionar se o chefe seria, ainda assim, imparcial. Será que ele faria cumprir a lei? Seria o amor por sua mãe capaz de impedi-lo de cumprir o que ele mesmo estabelecera? Notava-se a luta íntima do chefe que, por fim, falou:
– Meu amado povo. Faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz. As 40 chibatadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que este delito nos causou foi grande demais.
Acenou com a cabeça e os guardas fizeram sua mãe dar um passo à frente. Um deles retirou o manto dela, deixando à mostra as costas ossudas e arqueadas. O carrasco, armado de chicote, aproximou-se e começou a desenrolar seu instrumento de punição.
Nesse momento, o chefe deu um passo à frente. Retirou o seu manto e todos puderam ver seus ombros largos, bronzeados e firmes. Com muito carinho, ele passou os braços ao redor de sua querida mãe, protegendo-a, por inteiro, com o próprio corpo. Ele encostou o seu rosto ao da mãe e misturou as suas às dela. Murmurou-lhe algo ao ouvido e, então, fez um sinal afirmativo para o encarregado.
O homem aproximou-se e desferiu, nos ombros fortes e vigorosos do chefe da tribo, uma chibatada após outra, até completar exatamente 40.
Foi um momento inesquecível para toda a tribo que aprendeu, naquele dia, como se podem harmonizar com perfeição, o amor e a justiça.

Como lidar com pessoas ignorantes


Como lidar com pessoas ignorantes
Foi cancelado um voo lotado de uma companhia aérea. No aeroporto, uma única funcionária atendia e tentava resolver os problemas de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:
- Eu tenho que estar neste voo, e tem que ser na primeira classe!
- O senhor desculpe – respondeu a funcionária, – terei todo o prazer em ajudar, mas, primeiro, tenho que atender estas pessoas, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma ideia de quem eu sou?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante, pegou o microfone e anunciou:
- Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor?…
Sua voz ecoou por todo o terminal do aeroporto e continuou:
- Temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido… Se alguém é responsável por ele, ou é seu parente, ou então se puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui, no balcão da companhia aérea. Obrigada.
Além das gargalhadas descontroladas de todos, ainda levou uma calorosa salva de palmas…
Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te estraçalhar!
Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar na fila.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Fábula das Três Árvores



Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!… Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo… A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: “PAZ”!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos… Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado. Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
Importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Você entende o chamado de Deus para o seu ministério?



ChamadoMinisterio

Você entende o chamado de Deus para o seu ministério? “Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens. Houve homens cujos dons eram limitados, mas sua dependência no Senhor era sincera”. Geoffrey Thomas discorre sobre o assunto no artigo abaixo:
Quem permanece no ministério cristão por toda uma vida de serviço, a menos que ame esse trabalho acima de todos os outros, sendo incapaz de fazer qualquer outra coisa além de pregar o evangelho e pastorear o povo de Deus, para quem ele prega semana após semana? O apóstolo Paulo escreve sobre um homem que “coloca o seu coração” neste trabalho (1 Timóteo 3:1). Ele se esforça para fazer disso a suprema vocação da sua vida. Ele não está falando sobre ambição egoísta por prestígio e poder, mas sobre o grandioso privilégio que é cuidar do povo que o Filho de Deus amou e por quem ele sofreu a morte de cruz. Assim sendo, a primeira qualificação para o compromisso de uma vida com o ministério pastoral é um forte desejo interior. Nossa vida é oferecida a Deus para a edificação de seu povo e para a busca do perdido, até que todos, juntamente com você, alcancemos a estatura da plenitude de Cristo.
Claramente, esse anseio deve ser educado e informado. Deve haver uma compreensão dos requisitos do Novo Testamento para o trabalho de pastor-pregador, e não há lugar melhor para descobrir isso nas Escrituras do que através da vida do apóstolo Paulo. Existem alguns aspectos da sua vocação que são aqueles peculiares de um Apóstolo, mas a maior parte da vida de Paulo — sua defesa da fé, seu estabelecimento completo do evangelho da graça, seu caráter íntegro, seu zelo incansável, sua sabedoria em lidar com as tensões de uma congregação — serve de modelo para o ministério. Uma vez que você entender que o seu trabalho deve ser focado principalmente no serviço ao Senhor, então você terá o desejo de saber onde poderá melhor apreciar o que isso requer. O Novo Testamento o ajudará, especialmente a vida de Paulo. Muitas vezes você se perguntará: “Quem está apto para fazer esse trabalho?”, e é essencial que você se pergunte isso ou o orgulho da função e seus poderes, bem como os dons que você tem, vão destruí-lo.
Deixe que esse anseio também seja validado pelos homens mais piedosos, justos e amorosos que você puder conhecer, cujo primeiro amor seja o reino de Deus e seu Rei, e que queiram saber da credibilidade da sua conversão, seu entendimento do trabalho de ministério, sua fidelidade confessional, sua integridade moral, sua maturidade emocional e de seu coração compassivo. Eles vão sondá-lo para garantir que você não tenha “ideias bobas”, e poderão te dizer “não”, “sim” ou “espere um pouco”.
Depois disso, o grande exército de ministros, pastores e evangelistas que se manifestaram ao longo dos últimos dois mil anos da história da igreja também o suprirão com centenas de exemplos de vocação para o serviço de pregador. Os pais da Igreja, os Reformadores, os Puritanos e muitos outros o fartarão como modelos ministeriais.
Juntamente com os que vieram antes, existem os modelos de hoje. Em muitos aspectos, eles são os melhores, especialmente aqueles homens que você conheceu que, pela providência de Deus, são seus contemporâneos. Eles são um pouco mais velhos ou mais novos do que você, mas parecem ser gigantes. Eles são cristãos há muitos anos; sentaram-se aos pés de uma rica pregação bíblica; têm lido muito e desenvolveram opiniões sensatas sobre o significado de passagens-chave, textos e doutrinas da Bíblia. Você agradecerá a Deus por tê-los em sua vida. A amizade com eles no seminário perdura desde a ordenação e ao longo das diferentes peregrinações que Deus planeja para você. Nenhuma semana passa sem que vocês se falem ao telefone e mandem e-mail um para o outro. Você compartilha problemas pastorais, estratégias de gestão, livros recentes, participação em conferências e as bênçãos e dificuldades da vida ministerial. Quando o chamado para uma nova esfera chega até você, eles são aqueles, depois de sua esposa, cujos conselhos e orações você mais anseia. O ministério não é lugar para homens solitários ou sem amigos.
Se você tem a benção de ter um pregador como o seu exemplo, o perigo é óbvio: você pode optar por imitar aqueles aspectos dos dons dele que forem mais fáceis de reproduzir. É um perigo muito grande. Por exemplo, você pode considerar o fato dele fazer poucas visitas domiciliares, visto que sua paróquia se localiza no centro da cidade, como uma justificativa para o seu abandono desta indispensável tarefa pastoral. É essencial que você tenha mais de um modelo pastoral. Quanto mais pastores você conhecer, mais fácil será a realização de um ministério mais completo.
Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens. Houve homens cujos dons eram limitados, mas sua dependência no Senhor era sincera. Alguns deles, como David Brainerd, sofreram com a melancolia, mas foram feitos pescadores de homens. Com pouco conhecimento da história da igreja, com poucos amigos ou uma congregação espiritual para apoiá-los, eles foram, como José, armados com a Palavra de Deus, ao coração de seus próprios Egitos e Reinos das trevas. Ao lançarem-se a Deus, eles superaram poderosas tentações da carne e da solidão da vida na prisão sem a voz amiga de outro cristão, e lá subjugaram reinos poderosos e alcançaram as promessas de Deus de construir a Sua Igreja, trabalharam em obras de justiça para as quais olhamos e observamos, a partir de nossos estilos de vida atuais e luxuosos, enquanto humildemente nos maravilhamos e repreendemos a nossa autopiedade.

O Abrigo Em Chamas


O abrigo em chamas
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar aos destroços, boiando até terra firme, em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, agradecendo mais uma vez por sua boa sorte.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto, um dia, quando voltava de um passeio pela floresta, encontrou seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Gritava, chorando:
– O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?
Chorou tanto que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
– Viemos resgatá-lo, disseram.
– Como souberam que eu estava aqui? Perguntou ele.
– Nós vimos seu sinal de fumaça!
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É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: se algum dia o seu ÚNICO abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a AJUDA DIVINA!

domingo, 8 de setembro de 2013

O Poeta e o Oleiro



Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
– Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?
– Sim, senhor juiz. – confirmou o oleiro – Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta. Exijo uma indenização! – gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente:
– Como justifica o seu estranho proceder?
– Senhor juiz, o caso é simples. – disse o poeta. – Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade. No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência, tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los. Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos. Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou:
– Que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.
E a sentença foi a seguinte:
– Determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.
A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
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Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.
“O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do que estes.” – Jesus Cristo

sábado, 31 de agosto de 2013

O SAMURAI IDOSO


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que adorava ensinar sua filosofia para os jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ele ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. E, conhecendo a reputação do velho samurai, estava ali para derrotá-lo, aumentando sua fama de vencedor.
Todos os estudantes manifestaram-se contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos – ofendeu inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho mestre permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre ter aceito tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: Como o senhor pode suportar tanta indignidade ?Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente ? – perguntou o velho samurai.
- A quem tentou entregá-lo – respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Jesus Culture - DVD Consumed - Legendado Português e Inglês


Desfrute um tempo para ouvir lindas canções, dentre elas a famosa Canção do Apocalipse (Revelation Song).
Que o doce Espírito Santo possa tocar o seu coração, Pr Moisés Martins.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Frase do Dia

"Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga" - Augusto Cury

TABELA DE PREOCUPAÇÕES


"Um capelão militar elaborou, certa vez, uma "Tabela de Preocupações", baseando-se nos problemas que homens e mulheres haviam lhe trazido durante os anos que tinha trabalhado naquela função. Ele concluiu que as preocupações se encaixavam nas seguintes categorias:
  • Preocupações com coisas que nunca aconteceram - 40%
  • Preocupações com decisões tomadas no passado e que não podem ser mudadas - 30%
  • Preocupações com enfermidades que nunca aconteceram - 12%
  • Preocupações com adultos, crianças e amigos (que eram capazes de tomar conta de si mesmos) - 10%
  • Preocupações com problemas verdadeiros - 8%
De acordo com essa tabela, 92% de todas as preocupações referem-se a situações que não podemos controlar e que deveriam ser deixadas nas mãos de Deus.
 
A verdade é que a maioria de nossas ansiedades está enraizada na falta de confiança em Deus.
 
Simplesmente não acreditamos que Ele é suficientemente grande e suficientemente capaz de cuidar de nossos problemas, de nos dar o que desejamos e de nos manter - e manter também as pessoas que amamos - longe dos perigos.
 
"Quando conhecemos verdadeiramente a Deus, é fácil entendermos como nossas preocupações são inúteis na maior parte do tempo! "

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças." Filipenses 4:6

domingo, 25 de agosto de 2013

Tudo depende da maneira de dizer as coisas

‘’Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. De uma só boca procede a benção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que essas coisas sejam assim’’. (Leia Tiago 3.2-10) Certa vez um Sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho. - Que desgraça, Senhor!, exclamou o sábio. – Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade! - Mas que insolente, gritou o Sultão. Como se atreve a dizer tal coisa?! Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho. O outro sábio chegou e disse: - Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes! A fisionomia do Sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio. Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio: - Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro! - Lembre-se sempre… respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS… …E esse é um dos grandes desafios da Humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. A verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita é que faz a diferença. No livro de Thiago, muito se lê a respeito do falar, devemos sempre pedir sabedoria a Deus, para dizer a verdade, mas com as palavras certas. "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira"; "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Provérbios 15.1 e 25.11).

Que as nossas palavras sejam, antes de tudo, agradáveis a Deus (Pr Moisés).

sábado, 24 de agosto de 2013

AS FERIDAS QUE NUNCA SARAM

Um belo dia , Sr. Mário, um velho caminhoneiro está em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão. Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo. A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto. Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai: -Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado. Então o garoto com os olhos radiantes perguntou: - Quer dizer que não está mais bravo comigo? - É claro que não! – respondeu o pai. Ao que o menino pergunta: - Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo? Talvez você esteja indignado com o pai dessa história não é verdade? Infelizmente nós muitas vezes criamos feridas muito difíceis de sararem sem agredir ninguém fisicamente. No momento da raiva, do ódio, podemos com palavras, somos causar danos tão grandes, feridas tão profundas, que irão gerar mágoas, depressões, e talvez mude a vida da pessoa pelo resto da vida. Por isso não deixe emoções te dominar, não diga nada no impulso, pense sempre, peça ajuda a Deus.

JC Jornal Cultura Debate Bitcoins 14072017

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