sábado, 24 de agosto de 2013

AS FERIDAS QUE NUNCA SARAM

Um belo dia , Sr. Mário, um velho caminhoneiro está em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão. Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo. A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto. Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai: -Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado. Então o garoto com os olhos radiantes perguntou: - Quer dizer que não está mais bravo comigo? - É claro que não! – respondeu o pai. Ao que o menino pergunta: - Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo? Talvez você esteja indignado com o pai dessa história não é verdade? Infelizmente nós muitas vezes criamos feridas muito difíceis de sararem sem agredir ninguém fisicamente. No momento da raiva, do ódio, podemos com palavras, somos causar danos tão grandes, feridas tão profundas, que irão gerar mágoas, depressões, e talvez mude a vida da pessoa pelo resto da vida. Por isso não deixe emoções te dominar, não diga nada no impulso, pense sempre, peça ajuda a Deus.

Um comentário:

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