segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Sete de Setembro - de Dennis Downing (Continuação Parte 2)
Leia Lucas 15:11-24
Eu não sei de vocês, mas, quando eu era adolescente, com 15, 16, 17 anos, eu não via a hora de sair da casa de meus pais.
Eu sonhava com o dia em que eu teria minha própria casa, onde eu decidiria a hora de chegar, o que comer, o que assistir na TV, que horas dormir – e muitas outras coisas.
Eu sentia que as regras e limitações na casa de meus pais eram como um grande peso para mim.
Eu me sentia muito amarrado, muito limitado – em fim, preso.
Eu não tinha liberdade (pelo menos sentia que não tinha).
E eu queria ser livre.
Eu imagino que o filho mais novo, o famoso “filho pródigo” sentia a mesma coisa.
Dá para imaginar as conversas na mesa de jantar na casa deles.
“Papai, ‘tá chegando, viu? Três de setembro. Não esqueça. Vou querer minha herança, viu?”
Imaginamos a chegada do tão sonhado dia.
O décimo oitavo aniversário do rapaz.
E, o pai, como havia prometido, entrega nas mãos dele toda a soma da sua herança.
“Finalmente estou livre!”...
Eu posso imaginar o sentimento no coração daquele pai....
O filho estava livre?
De certa forma estava.
Ele estava livre para gastar aquela herança como quisesse.
Ele estava livre para dar uma grande uma festa, ir para um show, sair de casa, enfim, fazer um bocado de coisa que ele não tinha liberdade para fazer antes.
E ele aproveitou a liberdade.
Mas, visto de outro ângulo, ele não estava livre.
Ele era um escravo absoluto dos seus desejos.
** Quem determina para você o que fazer com sua liberdade?
Pensamos que somos nós.
Mas, não é.
Já conheceu alguém viciado em cigarro?
Bebida? , Drogas?
Pornografia? Compras?
Futebol? Novela?
Comida? Conflito?
Dinheiro? Música nova?
O mais novo aparelho eletrônico?
É você mesmo que está fazendo essas escolhas?
Ou, será que você não é escravo dos seus hábitos?
Será que você não está virando escravo da propaganda?
Das decisões e preferências dos seus amigos?
Talvez seu prazer só vem daquilo que alguém, em algum lugar, de algum jeito, lhe convenceu que traz a verdadeira felicidade e realização.
Mas, a decisão, no final não é sua – é dos outros.
João 8:31-34
Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?
Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
“Escravo do pecado”
“Escravo do pecado”?
Escravo do pecado.
O filho mais novo é o retrato daquilo que acontece quando temos total liberdade.
Começou com farra e festa.
Liberdade total.
Tudo que ele queria.
Terminou como?
Ele vivendo como um escravo.
P.S.: continua no próximo post
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